Um assunto que ninguém gosta, mas que é necessário. O suicídio é considerado um problema de saúde pública, pelo Ministério da Saúde. A cada 35 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo.
Segundo o Conselho Federal de Medicina – CFM e Associação Brasileira de Psiquiatria – ABPo, 17% dos brasileiros já pensaram em tirar a própria vida, pelo menos uma vez ao longo da vida.
Mesmo assim, pouco se fala sobre ele. Tabus, medos, vergonhas... É histórico ignorar o suicídio. Mas se a gente não discutir isso, como poderemos evitar que aconteça? E como iremos ajudar quem está pensando em se matar?
Por isso, a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social em parceria com a Universidade Brasil de Nova Andradina, através do Núcleo de Apoio ao Discente (NAD), realizam a palestra “Precisamos falar de suicídio#VamosfalarSim” nesta quarta-feira, dia 8 de maio, na sede do Conviver de Nova Andradina.
Aberta ao público, a roda de debate contará com a participação da psicóloga Gisele Gotardi e do psiquiatra Heverllyn Augusto Ferro Saraiva, da subsecretaria da Semcias, Sonia Cristina Rodrigues Amaral, entre outros profissionais com atuação na área. Além do NAD, que oferece atendimento psicológico aos acadêmicos da Uniesp, estão envolvidos na organização os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia de Produção e Pedagogia.
O objetivo da palestra é debater sobre a relevância da saúde mental dos acadêmicos e de toda a sociedade, com foco na prevenção ao suicídio e suas interfaces, como a depressão e a automutilação.
“É importante que o assunto não fique escondido. É importante trazer as reflexões sobre o suicídio à tona. Vamos falar sobre o tema para diminuir os preconceitos e julgamentos superficiais”, declara a subsecretária Sonia Rodrigues.
E completa: “tão fundamental quanto informar, é conscientizar sobre quais sinais indicam que a pessoa pode ser uma suicida em potencial, como se deve abordá-la e o que fazer para ajudar antes que chegue a esse ato extremo”.
Para o diretor da Uniesp, Henrique Barros, a abordagem deste assunto tem grande relevância. “Preocupados com a saúde mental dos acadêmicos, bem como da comunidade local, nos propomos a debater esta temática, abrindo espaço para dúvidas, informando e conscientizando alunos, professores, pais e toda comunidade”, complementou Henrique Barros.
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