Publicado em 06/03/2018 às 13:32, Atualizado em 06/03/2018 às 14:20
A área do aterro sanitário, assim que concluída, chegará a 20.600 metros quadrados de construção, e terá um custo de R$ 745.413,34.
Após quase seis décadas de emancipação, Nova Andradina está prestes a resolver um ignorado gargalo ambiental. O gigantesco lixão, localizado às margens da MS 473, que representava um sério prejuízo ecológico e um grande risco à saúde pública da cidade, muito em breve será substituído pelo aterro sanitário.
Assim que assumiu, há pouco mais de um ano a administração municipal, o prefeito Gilberto Garcia elencou a retomada das obras do aterro sanitário como uma das prioridades do começo de seu governo, entendendo que o mesmo se tratava não somente de uma cobrança da Lei, mas de uma urgência traçada como meta principal por organismos internacionais na luta contra o aquecimento global.
Diariamente, conforme o secretário de Serviços Públicos Roberto Ginel, os habitantes de Nova Andradina produzem uma média de 27 toneladas de lixo depositados ilegalmente a céu aberto. “São resíduos que carecem de tratamento, sobretudo, a adoção de novos comportamentos da população, como a separação dos tipos de resíduos. Nosso objetivo é reciclar a maior quantidade possível do lixo seco descartado”, disse Ginel.
Distante 7 km da sede do município, o empreendimento público está localizado ao lado do atual lixão que aos poucos vai sendo removido. A área do aterro sanitário, assim que concluída, chegará a 20.600 metros quadrados de construção, e terá um custo de R$ 745.413,34, um Convênio da Prefeitura de Nova Andradina resgatado junto à Funasa.
O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Integrado, Hernandes Ortiz, destacou a qualidade da construção do aterro, sobretudo, a eficiência e a rapidez do trabalho da empreiteira responsável pelo canteiro de obras. “Estamos acompanhando o empreendimento, fiscalizando e orientando, tecnicamente a empreiteira que toca a implantação do aterro sanitário, fator que eleva a qualidade e garante maior agilidade nos trabalhos, mesmo com as chuvas dos primeiros meses do ano”, disse Ortiz.
Para o prefeito Gilberto Garcia, consolidando a substituição do lixão pelo aterro sanitário, o próximo passo, tão importante quanto, é o tratamento contínuo dos resíduos que ali serão depositados. Gilberto também destacou a condução eficiente da obra, defendendo que as ações no poder público só são possíveis quando realizadas a “quatro mãos.
“Com material de qualidade, construído dentro das normas e até mesmo antes dos prazos de entrega, este aterro sanitário, assim que finalizado, seguirá para o próximo passo que é a recepção dos resíduos sólidos que precisam de tratamento. Para tanto, será necessária a participação de todos, pois é mais um serviço que será disponibilizado à população que só tem a ganhar com melhor qualidade de vida e respeito ao meio ambiente”, frisou o chefe do Executivo Nova-Andradinense.
Fonte - Assessoria