Publicado em 20/01/2019 às 06:31, Atualizado em 19/01/2019 às 17:25
Foram feitos 50 atendimentos por afogamento em 2018.
Na estação mais quente do ano, o verão, o Corpo de Bombeiros alerta para o risco de afogamento, já que o clima é propício para banhos em piscinas, lagos, rios e mares.
Nos 17 primeiros dias de 2019, bombeiros registraram três afogamentos em Mato Grosso do Sul, um em Campo Grande e dois no interior. Não há informações de quantas vítimas estariam alcoolizadas nesses somatórios. Foram registrados 50 atendimentos por afogamento em 2018 e 56 em 2017 no Estado.
Uma das causas mais comuns de afogamento é devido a ingestão de álcool. Segundo relatos dos bombeiros, no começo do ano, um homem de 60 anos, morador de Rio Negro, morreu afogado na Cachoeira do Rio do Peixe depois de entrar no rio alcoolizado. Conhecido na região como guia, ele sabia nadar. A vítima estava com familiares na cachoeira no dia da tragédia e ele mesmo já havia alertado sobre lugares onde parentes não deviam ficar.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a água turva quase impossibilita a visão e, nesses casos, a dificuldade de encontrar o indivíduo sem equipamentos de mergulho é de dificuldade extrema.
Além da bebida alcoólica, a falta de sinalização em rios e lagos pode ser fator determinante para a ocorrência de acidentes. “Muitos balneários e rios não estão certificados pelo Corpo de Bombeiros e por isso não possui placas de advertência como: ‘Não pule’, ‘Cuidado com pedras’ e outras sinalizações importantes para os banhistas”.
TEMPO PRECIOSO
De acordo com informações dos bombeiros, quanto antes a vítima for retirada da água, as chances de sobrevivência aumentam. O tempo máximo entre vida e morte depende de cada organismo. Outro fator que pode contribuir para o final feliz de um afogamento é a temperatura da água.