Publicado em 28/03/2024 às 15:04, Atualizado em 28/03/2024 às 11:25
Por outro lado, Mato Grosso do Sul teve 15.038 casamentos em 2022
Mato Grosso do Sul teve 7.678 divórcios em 2022, alta de 42,6% se comparado a 2021, quando foram 5.385. Com isso, o Estado fica com a segunda maior taxa de separações do Brasil. Os dados são da pesquisa “Estatísticas do Registro Civil”, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em média, os homens se divorciam em idades mais avançadas que as mulheres. Em 2022, na data do divórcio, os homens tinham, em média, 43 anos, enquanto as mulheres, 40 anos de idade.
No Estado, em 2010, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio era de 17,1 anos. Em 2022, houve uma diminuição no tempo de duração do casamento para 11,6 anos, sendo o 3º menor tempo entre as Unidades da Federação.
Observou-se que a maior proporção das separações se deu para famílias constituídas somente com filhos menores de idade, a qual atingiu 44,8%. Em seguida, estão famílias sem filhos (34,2%); famílias somente com filhos maiores de idade (14,4%); e com filhos maiores e menores de idade (6,5%).
Casamentos – Por outro lado, Mato Grosso do Sul registrou 15.038 casamentos em 2022, aumento de 6,1% em relação ao ano anterior.
Do total de casamentos de 2022, 14.893 eram entre cônjuges masculino e feminino, 48 entre cônjuges masculinos e 97 entre cônjuges femininos.
Ainda conforme a pesquisa, desde 2017, o número de registros de casamentos tem apresentando tendência de queda.
O decréscimo é ainda mais expressivo entre 2019 e 2020, podendo ter relação com o cenário de pandemia da covid-19 e as orientações sanitárias de distanciamento social.
As precauções adotadas inviabilizaram a realização de cerimoniais e fizeram com que os casais adiassem a decisão pelo casamento.
Em 2021, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019). De 2021 a 2022, o número de casamentos também cresceu, mas ainda continuou abaixo da média de 2015 a 2019 (16.859 para MS).
Conteúdo - Reprodução Campograndenews