Publicado em 12/03/2017 às 14:30, Atualizado em 12/03/2017 às 14:09
Bruno deixou a prisão em 24 de fevereiro por força de uma liminar do STF.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou o recurso da advogada da mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, que pedia a revogação da liberdade do goleiro Bruno Fernandes. A petição de Maria Lúcia Gomes argumentava o temor da família da ex-amante do jogador em vê-lo nas ruas após seis anos de prisão por envolvimento na morte dela.
"Nego seguimento aos embargos declaratórios. À Judiciária para que proceda ao desentranhamento da peça", registrou o ministro Marco Aurélio Mello, em decisão publicada na sexta-feira e disponível na plataforma de acompanhamento processual do STF.
Maria Lúcia enviou a petição dias depois da soltura do goleiro e justificou que a demora na avaliação dos recursos dos advogados de Bruno — base da decisão do ministro que o libertou — havia sido causada por "diligências procrastinatórias" da própria defesa. Ela ainda alegou que a cliente temia pela própria vida e pela separação do neto Bruninho, de quem o goleiro cogita pedir a guarda.
Bruno deixou a prisão em 24 de fevereiro por força de uma liminar do STF, que o permitia aguardar a conclusão da ação penal em liberdade. Na ocasião, a mãe de Eliza, Sônia Moura, disse que a soltura do jogador reacendia a dor da perda da filha.
Na sexta-feira, o goleiro assinou um contrato de futebol de dois anos com o Boa Esporte, de Minas Gerais, e deve voltar aos campos em 45 dias. (Com informações do Jornal Extra).