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06/10/2024 às 15:35, Atualizado em 05/10/2024 às 16:53

Ministério divulga lista de marcas com azeites impróprios para consumo e acende alerta

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a produção está concentrada no Rio de Janeiro e em Santa Catarina

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Divulgação

Na última quinta-feira (3), o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) divulgou uma lista de 11 marcas de azeite de oliva com produtos impróprios para consumo . A lista leva em consideração as diretrizes brasileiras de produção e qualidade.

Segundo o MAPA, as marcas que possuem produtos fraudados são:

Málaga;

Rio Negro;

Quinta de Aveiro;

Oviedo;

Imperial;

Ouro Negro;

Carcavelos;

Pérola Negra;

La Ventosa;

Cordilheira;

e Serrano.

As marcas Cordilheiras e Serrano , anteriormente, já foram proibidas de serem consumidas após uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na nota publicada pelo MAPA, a pasta diz: "As análises físico-químicas realizadas pelo Mapa corroboram a tese de que se trata de produtos fraudados".

Os lotes analisados são de:

Málaga (do RJ): os lotes analisados estavam em Minas Gerais;

Rio Negro (do RJ): os lotes analisados estavam em Minas Gerais;

Quinta de Aveiro (do RJ): os lotes analisados estavam em Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco;

Cordilheira (do RJ): os lotes analisados estavam em Minas Gerais e Pernambuco;

Serrano (do RJ): os lotes analisados estavam em São Paulo, Pernambuco e Espírito Santo;

Oviedo (do RJ): os lotes analisados estavam em Alagoas e Pernambuco;

Carcavelos (do RJ): os lotes analisados estavam no Espírito Santo;

Pérola Negra (do RJ): os lotes analisados estavam no Espírito Santo;

La Ventosa (de SC): os lotes analisados estavam em Santa Catarina e São Paulo.

Segundo a nota, as empresas responsáveis por tais produtos estão com o CNPJ baixado junto à Receita Federal. O status corroboram com as denúncias de fraude.

Dessa forma, a pasta afirma que os estabelecimentos comerciais que disponibilizam produtos desclassificados e de procedência desconhecida aos clientes também poderão ser penalizados pela lei.

"Os consumidores que adquiriram esses produtos devem deixar de consumi-los. A solicitação da sua substituição deve ser feita nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor ou ainda para o Mapa pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde o produto foi adquirido", diz o alerta.

Como não adquirir um produto fraudado?

A pasta pede para que os consumidores fiquem atentos nas seguintes orientações:

Verificar se a empresa está cadastrada no Mapa;

Não comprar azeite a granel/por ml;

Optar por produtos que possuam data de envase mais recente;

Desconfie dos preços muito abaixo da média;

Veja a lista de produtos irregulares já apreendidos pela pasta;

Fique atento à data de validade e ingredientes utilizados no produto.

Com informações do Portal Brasil Economico

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