Publicado em 09/10/2016 às 07:01, Atualizado em 08/10/2016 às 21:18

Marinha e Exército deslocam 800 militares e fazem fiscalização na fronteira

Ao todo, quatro navios do 6º Distrito Naval estão em Porto Murtinho.

Redação,

Navios da Marinha estão na região Sul do Estado para realizarem fiscalização a outras embarcações na fronteira do Brasil com o Paraguai e levar atendimento médico a comunidades ribeirinhas.

A Operação Fronteira Sul começou na quinta-feira (6) e só vai terminar em 21 de outubro. A equipe deslocada para o trabalho está lotada no 6º Distrito Naval, que fica em Ladário. Foram deslocados para a região de Porto Murtinho os navios Monitor Parnaíba, transporte de tropa Paraguassu e os patrulhas Piratini e Poti.

Esses equipamentos são equipados com canhões e metralhadoras e devem fazer a fiscalização ao longo do rio Paraguai, que passa por Ladário, Corumbá e corta o município de Porto Murtinho na divisa com o país vizinho.

A ação também serviu para que os navios e tripulantes realizassem treinamento. No começo da operação foram feitos exercícios com disparos de canhão de 76 mm e de 40 mm. Houve também treino com a metralhadora de 20 mm. Essa preparação foi feita na região do Forte Coimbra, município de Corumbá.

"A Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro iniciaram a Operação Fronteira Sul em direção a Porto Murtinho e o objetivo é aperfeiçoar o nível de treinamento dos militares, além de levar assistência médica e odontológica às populações ribeirinhas, fiscalizar o tráfego aquaviário e aumentar a segurança da navegação no rio Paraguai", divulgou nota da assessoria de imprensa.

Além dos combatentes da Marinha, aeronaves, lanchas e viaturas foram levadas para a região de Porto Murtinho. Há o envolvimento de mais de 800 militares.

O trecho do rio Paraguai onde há a fiscalização é muito utilizado por embarcações de turismo. Em 2014, um barco-hotel virou durante tempestade e 14 pessoas morreram. Esse foi o primeiro registro de um grave acidente na região.

Autoridades não descartam que haja também uso da calha do rio para transporte de produtos ilícitos.

Fonte: Correio do Estado