Publicado em 22/10/2016 às 11:36, Atualizado em 22/10/2016 às 10:55
Cinco anos após o nascimento de David Lucca, craque do Barcelona ainda não pagou o obstetra Herbert Kramer.
Cinco anos depois do nascimento do seu filho, Neymar foi condenado pela Justiça a acertar a dívida com o médico que fez o parto. O valor e o prazo para o astro do Barcelona realizar o pagamento ainda serão definidos.
O juiz titular da 9º Vara Cível de Santos, Carlos Ortiz Gomes, responsável pela sentença, vai intimar as partes: Neymar, Carolina Dantas, que é a mãe do filho do atleta, e o médico Herbert Kramer. Com todos reunidos, vai mostrar documentos que comprovariam que o valor exigido pelo obstetra não é abusivo.
Pelo parto de Davi Lucca, o médico pede R$ 30 mil para ele e mais R$ 15 mil para a equipe. Com a demora no pagamento, o valor total subiu para R$ 80 mil.
O médico Herbert Kramer explica que, a pedido de Neymar, a cesárea deveria acontecer no Hospital São Luiz, em São Paulo, já que o atleta conseguiu uma permuta. Com a exigência, o obstetra fechou o consultório em Santos, e contratou um auxiliar e uma enfermeira para a cirurgia. Mas, depois do parto, o pai de Neymar reclamou do alto valor cobrado pelo médico; se recusou a pagar e até sugeriu fazer o acerto em forma de “publicidade”.
Em 12 de fevereiro deste ano, em entrevista à Rádio Bandeirantes, o pai do jogador disse que o médico resolveu mudar o valor do parto de última hora. Segundo Neymar da Silva Santos, o obstetra sabia desde o início que faria o pré-natal de Carolina Dantas, só depois tomou conhecimento que o filho era de Neymar e, a partir desse momento, resolveu subir o preço.
O pai do craque do Barcelona, emitiu uma nota em resposta a sentença definida nesta sexta-feira pela 9º Vara Cível de Santos. Nela, ele volta a dizer que considera abusivo o preço exigido pelo médico.
“Entendemos que R$ 45 mil era muito, não pelo trabalho desenvolvido e dedicação da equipe médica, mas pelos parâmetro e comparações que tínhamos. Sempre nos oferecemos a pagar, mas pagar o justo. Infelizmente sempre nos deparamos com o ‘não’, a inflexibilidade em relação aos valores exigido. Fizemos sim proposta, desde o início e no curso do processo, em parâmetros que achamos justo e razoável (R$ 20 mil), mas nossa pretensão sempre foi rejeitada pela equipe médica”, dizia trecho da nota.