Publicado em 20/06/2022 às 14:44, Atualizado em 20/06/2022 às 17:46
Na Copa, parte do elenco de narradores está escalado para embarcar para o Qatar. Outra parte, narrará do Brasil.
Há menos de seis meses da Copa do Mundo, a Globo vem planejando sua logística para a cobertura no Qatar. A primeira Copa pandêmica deverá ter um número de profissionais menor comparado ao último mundial, na Rússia, em 2018.
Segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do R7, a expectativa é que o Grupo Globo leve 80 profissionais para o Qatar. Na Rússia, a emissora levou 197 para a cobertura de todas as suas plataformas. Os profissionais estarão a serviço da TV aberta, TV por assinatura e internet.
Embora tenha os direitos para exibir a Copa no rádio, essa base do Grupo é feita à parte pelo Sistema Globo de Rádio. Em 2018, a decisão foi evitar grandes custos, concentrando a transmissão ocorreu toda in loco, no Rio de Janeiro e em São Paulo. O mesmo deve se repetir em 2022.
Em 2020, o Grupo Globo planejava levar 102 profissionais para a Olimpíada de Tóquio. Entretanto, com as medidas restritivas de saúde, a emissora acabou reduzindo para 50 profissionais em 2021, ano que foram realizados os jogos.
Na ocasião, nem mesmo os narradores embarcaram para a cobertura olímpica e narraram todos os jogos da base da emissora, no Rio de Janeiro. Na Copa, parte do elenco de narradores está escalado para embarcar para o Qatar. Outra parte, narrará do Brasil.
Além das medidas restritivas sanitárias, outro fator que pesa contra é a alta do dólar. Em 2018, a moeda oscilava entre R$ 3 e 4. Atualmente, está cotada acima de R$ 5 e a tendência, segundo especialistas do mercado financeiro, é que fique nesta faixa até o fim do ano.