Em 2020, o Flamengo moveu uma ação contra o jornalista Gian Oddi e ESPN por conta de uma declaração do comentarista, durante o programa 'Linha de Passe', sobre a votação para a paralisação do Campeonato Carioca daquele ano devido à pandemia de covid-19.
"Nada justifica a postura desses dirigentes de tentarem manter o campeonato, de continuar com os jogos, porque eles sabem muito bem quais seriam as consequências de continuar jogando. É uma diretoria desumana. Já se mostrou uma diretoria desumana, e tem se mostrado uma diretoria desumana, no caso dos garotos do Ninho, e volta a se mostrar uma diretoria desumana, que pensa em dinheiro, em tabela de Excel. É planilha de Excel que eles querem saber. Pensa em títulos, são competentes nisso, são competentes em ganhar dinheiro, mas, na hora que você está falando de gente, os caras são terríveis. Para mim, beira o mau-caratismo isso daí. Não é possível", disse Gian na oportunidade.
De acordo com o UOL, a ação ganhou novo capítulo. Agora, Gian e a ESPN ganharam o recurso na Justiça após derrota em primeira instância. No ano passado, ambos foram condenados: o jornalista teria que ler um direito de resposta do Flamengo na emissora, e a ESPN deveria pagar uma indenização de R$ 45 mil (R$ 15 mil para o clube e R$ 15 mil para cada um dos dois dirigentes que participaram da ação, no caso o presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente Rodrigo Dunshee).
A Justiça decretou que as despesas legais devem ser pagas pela parte que perdeu o caso, e os honorários do advogado serão calculados com base no valor da causa. O Rubro-negro pode recorrer.
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