A final da 65ª edição do Miss Universo foi realizada na noite deste domingo (29) em Manila, nas Filipinas (sim, trata-se da edição de 2016 em 2017 mesmo), e teve a Miss França, Iris Mittenaere, como vencedora, eleita a mais bela do mundo. Em segundo e terceiro lugares ficaram Raquel Pelissier (Miss Haiti) e Andrea Tovar (Miss Colômbia), respectivamente. Trata-se da primeira europeia a vestir a coroa desde 1990, quando Mona Grudt, da Noruega, venceu o concurso.
O destaque nas redes sociais foi para a canadense Siera Bearchell. Belíssima, carismática e curvilínea, a miss ganhou a torcida de grande parte do público brasileiro após a desclassificação de Raissa Santana. A representatividade da mulher cujo corpo foge da ditadura da magreza tão comum em concursos de beleza gerou elogios e acabou resultando em polêmica, uma vez que os apresentadores da transmissão da Band deram a entender que a modelo não pertencia ao ambiente.
Brasil de fora
Raissa Santana foi eliminada na seleção do Top 9 durante a competição. Ela era uma das mais cotadas para figurar entre as três finalistas por diversos especialistas, mas acabou ficando entre as 13 primeiras. Estudante de marketing, Raissa tem 21 anos e foi a primeira negra a representar o Brasil na competição em três décadas, sucedendo a gaúcha Deise Nunes que levou o título nacional em 1986.
Nascida em Itaberaba, na Bahia, migrou para São Paulo quando tinha apenas um ano de idade. Por aqui, viveu durante cinco anos, quando sua mãe, após diversas tentativas de melhoria das condições de vida trabalhando como empregada doméstica, resolveu se juntar ao restante dos parentes que moravam em Umuarama, no Paraná. Fixaram-se e foi por lá que venceu o concurso municipal que iniciou sua escalada nas competições de beleza até chegar ao evento mundial.
Fonte - UOL
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