Esta eleição não vai ser igual àquela que passou. Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai precisar de um total de 9,7 milhões de máscaras para garantir a segurança de mesários e dos eleitores nos locais de votação.
A proteção facial não vai ser a única novidade da campanha deste ano: os eleitores poderão comparecer às urnas das 7h às 17h (considerando os horários locais), uma faixa ampliada em uma hora (antes, era das 8h às 17h), para reduzir o risco de aglomerações.
Além disso, o tribunal vai orientar que os eleitores levem as próprias canetas para assinar o caderno de votação.
Em agosto, o TSE lançou um edital em que solicita a doação de 9,7 milhões de máscaras - 7,5 milhões para mesários (que precisam trocá-las ao longo do dia) e o restante para o público que eventualmente comparecer às seções eleitorais sem a proteção.
O TSE também quer 1,9 milhão de protetores faciais (conhecidos como "face shields" ou viseiras plásticas), 5,2 milhões de frascos de álcool em gel (com capacidade de 100 ml a 1L) e 1,9 milhão de canetas esferográficas de tinta azul.
A Justiça Eleitoral pretende garantir canetas para cada eleitor, mas a ideia é que cada um leve a sua.
Desde que assumiu a presidência do tribunal, em maio, o ministro Luís Roberto Barroso tem se reunido com empresários e especialistas da área de saúde para garantir a segurança de mesários e do público nas eleições, que foram adiadas para 15 e 29 de novembro.
Em julho, representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Ambev se comprometeram a doar materiais e equipamentos.
Depois que o edital foi lançado, a lista de empresas e instituições que decidiram contribuir com a Justiça Eleitoral chegou a 26.
Conteúdo - Estadão
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