Publicado em 03/03/2018 às 16:00, Atualizado em 03/03/2018 às 16:21
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, cumprirá pena em regime aberto.
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de 32 anos, condenado pela morte da modelo Eliza Samudio, deixou o Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas, por volta das 22h30 desta sexta-feira (2). Ele conseguiu da Justiça autorização para cumprir pena em regime aberto. A modelo desapareceu em 2010 e o corpo nunca foi encontrado.
A progressão da pena foi concedida nesta quinta-feira (1º) pelo juiz Antônio Fortes de Pádua Neto, que considerou que Luiz Henrique Ferreira Romão já possuía os requisitos necessários, como cumprimento de tempo e bom comportamento, para deixar o semiaberto.
A princípio, Macarrão sairia nesta quinta-feira, mas a existência de um mandado de prisão em aberto contra ele na Justiça do Rio de Janeiro impediu o cumprimento do alvará de soltura. Nesta sexta-feira, o TJMG esclareceu que o mandado, referente ao caso pelo qual foi condenado em 2012, constava como pendente por um erro no sistema. Corrigida a falha, um novo alvará foi expedido às 18h.
Ao G1, a advogada de Macarrão, Fabiana Cecília Alves, disse que o cliente vai passar a noite na casa de parentes em Pará de Minas.
Condenação
Macarrão foi condenado em novembro de 2012 a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, a modelo Eliza Samudio – e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado.
A Justiça considerou que ele agiu junto com o goleiro Bruno Fernandes, com quem Eliza Samudio teve um filho. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. O jogador foi condenado pelo crime em março de 2013.
Em 2016, ele conseguiu progressão da pena para o regime semiaberto e como a penitenciária onde esta, a Nelson Hungria, em Contagem, só aceitava o fechado, a defesa pediu a transferência de Macarrão para uma cidade do interior de Minas. Na época, foi alegado que ele tinha parentes em Pará de Minas.