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31/12/2018 às 10:05, Atualizado em 31/12/2018 às 12:18

Busca por consignado em folha sobe 8,2% e soma R$ 5,8 bilhões

Volume de contratações realizadas em 12 meses é de 832.337 no Estado, aumento de 1,6%.

Valor da carteira ativa com crédito consignado em folha teve crescimento de 8,2% em Mato Grosso do Sul no intervalo de 12 meses, passando de R$ 5,4 bilhões para R$ 5,8 bilhões.

Os dados são do Sistema de Informação de Crédito do Banco Central e referem-se ao período de setembro de 2017 a setembro deste ano, conforme números mais recentes por região disponibilizados pela instituição. Ainda conforme o BC, a quantidade total de empréstimos efetivados no Estado teve apenas ligeiro avanço, de 1,6%, saindo de 818.734 para 832.337 operações.

No País, o crédito consignado bateu um recorde histórico, com R$ 18,2 bilhões de concessões entre janeiro e outubro de 2018. Os dados divulgados pelo Banco Central mostraram uma alta de 33,7% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 13,5 bilhões).

Com juros menores, o crédito consignado para servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS é uma modalidade muito comum, sendo descontado o valor do empréstimo direto na folha de pagamento. Mas o que era para ser um benefício está crescendo de forma desordenada e se tornando uma das principais formas de endividamento da população, alerta o especialista em Educação Financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. “O resultado são recordes de inadimplência, portanto, é preciso tomar muito cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito”, enfatizou.

Entre as principais orientações que devem ser levadas em conta, ele menciona que é importante o tomador de empréstimo conhecer a sua real situação financeira antes de fazer qualquer compromisso, fazendo um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês e registrando as dívidas, caso existam. “Não permita que esse empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário”, destacou.

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