Publicado em 11/08/2017 às 09:00, Atualizado em 11/08/2017 às 11:10
Reajuste de 7% dado à Polícia Civil causou desconforto entre a tropa.
Cabos e soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul decidem, em assembleia marcada para sexta-feira (18), se participam ou não de aquartelamento (espécie de “greve” em que os militares ficam no quartel). A categoria reclama do reajuste salarial de 7% concedido aos policiais civis contra os 2,94% dado aos outros servidores.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul (ACS), Edmar Soares da Silva, disse em entrevista à assessoria de imprensa da entidade que “esse tratamento diferenciado causou grande insatisfação na tropa".
Ainda segundo ele essa diferenciação no reajuste “poderá trazer consequências irreparáveis”, declarou.
Ofício, em que são citados os resultados das operações da PM, foi encaminhado ao governador do Estado Reinaldo Azambuja solicitando reunião para tratar do reajuste da categoria.
“Até este exato momento não há nenhuma sinalização a respeito do assunto, levando sempre para a próxima semana”, criticou Edmar, reforçando que a categoria representa mais de 80% da segurança pública de MS.
A assembleia será realizada às 15h da sexta-feira.
Com informações do Correio do Estado