Publicado em 12/01/2017 às 17:01, Atualizado em 12/01/2017 às 15:48
De acordo com o secretário de Imprensa e Comunicação do sindicato, José dos Santos Brito, a mudança prevê fechamento de 400 agências no país.
Cerca de 30 pessoas entre sindicalistas e trabalhadores participaram de um protesto hoje, contra a reestruturação da Caixa Econômica Federal. As pessoas se reuniram e assinaram um abaixo assinado, em frente da agência da rua 13 de Maio esquina com Cândido Mariano.
O protesto de hoje é uma mobilização nacional contra as mudanças que serão analisada pelo Congresso Federal, e devem entrar em vigor este ano. A mobilização aconteceu entre às 11h e meio-dia e recolheu cerca de 100 assinaturas.
De acordo com o secretário de Imprensa e Comunicação do sindicato, José dos Santos Brito, a mudança prevê fechamento de 400 agências no país e desligamento de 10 mil pessoas entre demissões e aposentadorias. Ainda não há dados de fechamento a nível regional.
"Isso seria uma grande perda não só para funcionários, pois a Caixa subsidia vários financiamentos, como FGTS e Minha Casa Minha Vida. Quando ela deixa de ser um banco público e vira monopólio a sociedade toda sai perdendo, por que os juros devem subir", afirma José Brito.
O sindicato ainda pede mais transparência do governo em relação a mudança, para que não seja como no caso do Banco do Brasil, que segundo ele, os funcionários souberam pela imprensa.
Reestruturação - Em 2017, a Caixa Econômica pretende abrir um plano de demissão voluntária para cortar 10 mil funcionários, de um total aproximado de 95 mil. Além disso, o banco também planeja fechar mais de 100 agências, que seriam substituídas por postos de atendimento ou correspondentes. Desde 2014, o banco já fechou aproximadamente 6 mil vagas.
“A situação já é de sobrecarga e adoecimento dos bancários nas unidades de todo o país, o que vai se agravar ainda mais com a diminuição do número de trabalhadores. Uma medida que também vai atingir toda a população, porque além dos serviços bancários, os cidadãos buscam na Caixa o acesso a benefícios e direitos como FGTS, PIS e Bolsa Família, além dos financiamentos habitacionais”, afirma Brito.
Fonte - campograndenews