O Tribunal do Júri de Campo Grande condenou, na sexta-feira (27), a pena de 7 anos de prisão o suspeito de matar a esposa na noite do dia 29 de dezembro de 2016. Na ocasião, o homem a arrastou para o quarto, obrigando-a que entregasse dinheiro para o consumo de bebidas e drogas. Como ela se negou, ele iniciou agressões e houve o disparo, sem qualquer chance de defesa.
Houve o julgamento e ele foi condenado a pena de 2 anos de detenção pelo homicídio e a 5 anos e um mês de reclusão e 35 dias-multa pelos crimes relativos a arma de fogo, conforme a 2ª Vara do Tribunal do Júri.
A acusação ressaltou que o fato envolvia violência doméstica e o réu tinha a pretensão de impor as suas vontades. Em defesa, ele alegou que não tinha a intenção de matá-la, já que seria a esposa dele quem teria apontado a arma de fogo. Ele então teria tentado desarmá-la, acabou disparando o revólver, de modo que não houve dolo em sua conduta.
A promotoria de justiça então pediu a condenação do acusado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Por maioria de votos declarados, a primeira tese foi acolhida e resultou na condenação. O juiz titular da vara, Aluízio Pereira dos Santos fixou o regime inicial fechado para o cumprimento da pena, mas, considerando que o acusado está preso desde o dia 30 de dezembro de 2016, determinou a progressão do réu para o regime semiaberto.
Fonte - G1 MS
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