O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta segunda-feira (11) que auditorias externas nas eleições municipais de 2020 mostram que não foram identificadas quaisquer situações que comprometessem "a transparência e a confiabilidade" da votação eletrônica.
Em nota, o TSE acrescentou que as auditorias externas ocorreram nos tribunais regionais eleitorais (TSE) e foram feitas por uma empresa especializada, contratada por meio de licitação.
O tribunal tem ressaltado que não há qualquer evidência ou indício de fraude no processo eletrônico de votação.
O tribunal também destacado que as urnas eletrônicas brasileiras são passíveis de auditoria e fiscalização por partidos políticos, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e outras instituições antes, durante e após o processo eleitoral.
Presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso também tem reafirmado que as urnas são imunes a ataques cibernéticos.
As auditorias
As auditorias externas, explicou o TSE, são feitas com o objetivo de examinar e validar a organização, a condução e a conclusão dos trabalhos na chamada votação paralela.
A votação paralela é um procedimento da Justiça Eleitoral que verifica os sistemas da urna eletrônica. O objetivo é comprovar que o voto digitado pelo eleitor é o mesmo que será computado e fará parte do Boletim de Urna (BU), documento emitido após o fim da votação.
Conforme explicou o TSE, a Comissão de Votação Paralela é composta por servidores dos TREs e presidida por um juiz eleitoral, e o trabalho ocorre no mesmo dia e hora das votações dos eleitores e tem a participação de partidos políticos, OAB, Ministério Público e cidadãos.
A auditoria externa, então, atesta o trabalho dessas comissões. Analisam, por exemplo:
formação;
atuação dos servidores;
as conclusões às quais chegaram.
Nos relatórios, produzidos em cada estado, nos dois turnos, não foram encontradas irregularidades.
Com informações do G 1
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