Publicado em 29/12/2019 às 16:00, Atualizado em 29/12/2019 às 10:55
A hipertensão pulmonar tromboembólica crónica (HPTEC) é causada pela obstrução das artérias por coágulos sanguíneos.
O Ministério da Saúde recebe pela internet, até o dia 6 de janeiro, contribuições em relação à oferta do medicamento riociguate, para tratamento da hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC), no Sistema Único de Saúde (SUS). A consulta pública é uma das etapas do processo de incorporação de um novo tratamento na rede pública de saúde.
As sugestões são recebidas por meio de formulários diferentes para cada grupo. O público em geral deve enviar suas contribuições para o sistema por meio do Formulário Experiência ou Opinão. Já para as contribuições da área, o formulário é o técnico-científico. As contribuições são analisadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
A hipertensão pulmonar tromboembólica crónica (HPTEC) é causada pela obstrução das artérias por coágulos sanguíneos. Isso aumenta a resistência e dificulta a circulação do sangue, provocando aumento da pressão nas artérias que levam o sangue do coração para os pulmões. Consequentemente, o coração tem que fazer um esforço maior para vencer essa resistência, o que a longo prazo pode levar à falência do órgão. Conheça a íntegra do relatório para sociedade, que detalha a doença.
Atualmente, no SUS o atendimento a pacientes com HPTEC segue o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT). O tratamento não medicamentoso indicado é a cirurgia de remoção do trombo. Já o medicamentoso é adotado para os casos em que a cirurgia não possa ser realizada ou para aqueles em que há persistência da doença mesmo após o procedimento cirúrgico.
Fonte - Agência Brasil