Publicado em 12/01/2021 às 09:34, Atualizado em 11/01/2021 às 21:43
Com mais de 50 países já tendo iniciado a vacinação ao redor do planeta (incluindo vizinhos como a Argentina), o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) se vê pressionado para definir um plano para o país.
Pressionado pela demora na definição do início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, não quis cravar uma data para dar início ao processo de imunização. Ele se esquivou dizendo que a vacinação no país se iniciará “no dia D e na hora H".
Com mais de 50 países já tendo iniciado a vacinação ao redor do planeta (incluindo vizinhos como a Argentina), o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) se vê pressionado para definir um plano para o país. Ainda patinando, a pasta de Pazuello tem sido cobrada por governadores e prefeitos.
Nesta terça-feira (12), Pazuello deve se reunir com os governadores para dar mais detalhes sobre a logística de uma vacinação que pode começar ainda no fim deste mês.
Em visita a Manaus, uma das capitais mais afetadas pela pandemia no país, Pazuello disse que o Ministério da Saúde estuda reduzir o número de doses aplicadas e ampliar o espaçamento entre a primeira e a segunda doses necessárias a fim de garantir a redução da transmissão do vírus.
Segundo Pazuello, a redução de eficácia da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) seria de 90% para 71%. O imunizante aguarda uma resposta do pedido de uso emergencial que já está nas mãos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Outro imunizante que está sendo analisado pela agência para seu uso emergencial é a Coronovac, vacina desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. O governo paulista definiu que começará sua vacinação no próximo dia 25, mas aguarda ainda aval da Anvisa.