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18/09/2022 às 16:29, Atualizado em 18/09/2022 às 12:32

Presidiários cruéis do RS são transferidos para Campo Grande; só um matou seis taxistas

Outro bandido transferido para presídio federal responde por 25 homicídios

O Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande foi o destino de parte dos 13 criminosos mais perigosos do Rio Grande do Sul. A transferência, na quinta-feira (15), se deu em razão dessas lideranças de facções promoveram execuções em Porto Alegre. Um deles responde por 25 assassinatos.

Os detentos são de quatro facções criminosas, sendo que duas originárias de Porto Alegre e uma do interior (Vale dos Sinos).

A Secretaria de Segurança Pública do RS e a Polícia Federal montaram uma estrutura de guerra para fazer a transferência das lideranças, que vieram de avião da PF para Campo Grande, Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

O objetivo, segundo o Zero Hora, é separar os criminosos e diminuir a influência que eles têm perante o resto do bando. A capital gaúcha registrou uma onda de execuções de suspeitos, por causa da disputa por pontos de vendas de drogas.

Perigosos

Os transferidos, em sua maioria, respondem por homicídios e tráfico de drogas, entre outros crimes. O grande detalhe é que, uma boa parte desses bandidos, já passou por isolamento semelhantes em presídios federais, mas não desistiram dos crimes.

Veja na lista abaixo os que foram tirados do Rio Grande do Sul para presídios federais, segundo o Zero Hora.

André Silva Dutra, o Gordo Dé

Teria envolvimento em 15 homicídios , lavagem de dinheiro, ameaça, porte ilegal de arma de fogo, falsa identidade e roubo de veículo. Em 2013, Gordo Dé foi apontado como um dos envolvidos em um roubo a um ônibus, que foi arremessado contra a residência de um rival em Alvorada. Em 2018, ele rompeu a tornozeleira 39 minutos após a colocação.

Antonio Nunes Pereira, o Toninho

Teria envolvimento em crimes como homicídio doloso, ao menos 13 vezes, tráfico de drogas, organização criminosa, coação no curso do processo e porte ilegal de arma de fogo. A condenação dele está estimada em 205 anos de prisão.

Jair de Oliveira, o Jair Cabeludo

Teria envolvimento em tráfico de drogas, associação ao tráfico, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, homicídio doloso, lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Ele seria um dos envolvidos na compra de uma fazenda no Mato Grosso avaliada em R$ 42 milhões e com cerca de 140 mil hectares.

Édson Marcelo Santos de Oliveira, o Edinho/Dídio

Teria envolvimento em três homicídios dolosos, organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico, dentre outros.

Luan Barcelos da Silva

Teria envolvimento em crimes como tráfico de drogas, roubo com morte, organização criminosa e lesão corporal. Segundo a polícia, ele também foi condenado por assassinar seis taxistas em uma onda de crimes que aterrorizou o Estado em 2013.

Luciano Alves Pereira, o Nelinho Véio

Envolvimento em 16 roubos, tráfico de drogas, homicídio doloso, ameaça, dentre outros.

Luís Fernando da Silva Soares Júnior, o Júnior Perneta

Ele tem envolvimento em crimes como tráfico de drogas, associação ao tráfico, além de 13 homicídios doloso.

Marcus Diego Brignol Vaz, o MD

Segundo a polícia, o homem teria 59 passagens por tráfico de drogas, além de 54 por associação ao tráfico. O homem também é apontado por envolvimento em homicídio doloso, organização criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Marlon de Abreu Azevedo, o Milico

Segundo a polícia, ele tem participação em 17 homicídios dolosos, possui seis passagens por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Rafael Telles da Silva, o Sapo

Ele é apontado por envolvimento em nove homicídios dolosos, tráfico de drogas, associação ao tráfico, organização criminosa, dentre outros.

Valdeni Alves da Silva

É apontado por envolvimento em três homicídios dolosos, três roubos e teria passagens também por tráfico de drogas, além de outros crimes.

Rodolfo Silva Charão de Lima, o Charão

Tem entre antecedentes criminais indiciamentos por homicídios, tráfico de drogas, roubo e extorsão. Membro da facção com berço no Bom Jesus, já foi sentenciado a pelo menos 40 anos de prisão.

Luis Henrique Gravi Silveira , o Rique

Pertence a organização criminosa do Vale do Sinos e tem antecedentes por latrocínio, tráfico, homicídio e também por coação no andamento processual.

Com informações do TopmidiaNews

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