O plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu, por 8x3, que as condenações do ex-presidente Lula continuam anuladas. A Corte negou recurso da Procuradoria Geral da República.
Em março, o ministro Edson Fachin decidiu anular as penas do petista, além de transferir o processo para a Justiça Federal do Distrito Federal. A PGR recorreu da decisão.
Fachin é o relator dos processos da Lava Jato no Supremo. Ele manteve o voto para anular as ações de Lula. Ele foi seguido por Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes (este pediu que o processo de Lula fosse para a Justiça Federal de SP), Ricardo Lewandowisk, Rosa Weber e Dias Tóffoli.
Votaram para manter as condenações, Marco Aurélio Mello, Luiz Fux e Nunes Marques.
A sessão foi suspensa antes do término e deve ser retomada na próxima quinta-feira (22).
Com a decisão, Lula recupera os direitos políticos e pode se candidatar a qualquer cargo. Ele já anunciou que irá disputar a presidência em 2022.
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