Publicado em 26/08/2020 às 12:13, Atualizado em 26/08/2020 às 16:15

Pesquisa da CNI diz que confiança da indústria cresce em 28 setores

No caso da indústria da transformação, o índice chegou a 57,5 pontos, contra 59,4 pontos de agosto de 2019.

Redação,

A confiança do empresariado brasileiro para o mês de agosto está em alta, mas continua abaixo do patamar, na comparação com o mesmo mês de 2019. É o que revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor, divulgado hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O levantamento destaca que o índice de agosto aumentou em 28 dos 30 setores industriais analisados, e que em todos eles superou a marca dos 50 pontos, limite que, quando suplantado, indica confiança por parte do empresariado.

No caso da indústria da transformação, o índice chegou a 57,5 pontos, contra 59,4 pontos de agosto de 2019. Tendo como recorte a indústria extrativa, atingiu 57,2 pontos em agosto de 2020, número 3,4 pontos maior do que o de julho. Já o da construção somou 54 pontos – número 7,7 pontos maior do que o do levantamento anterior, e 19,2 pontos maior do que o de maio.

De acordo com a CNI, os setores mais confiantes são os de produtos de minerais não metálicos, com 63,3 pontos; produtos de borracha (62,8) e produtos de plástico (61,7). O levantamento aponta, ainda, que os empresários do setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos registraram 61,4 pontos, e os dos produtos de madeira, 60,2.

Os setores que apresentaram os indicadores mais baixos foram os da manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (50,2 pontos), seguidos da impressão e reprodução de gravações (50,3) e calçados e suas partes (50,4). “Também próximo do limiar que divide a confiança positiva da negativa estão os empresários de couros e artefatos de couro (50,7) e outros equipamentos de transporte (50,8)”, informou a CNI.

Percentuais por regiões

Ainda segundo a pesquisa, a região brasileira que apresentou maior confiança foi a Norte, onde o índice ficou em 59 pontos. O Sul vem em segundo lugar (58 pontos), depois aparecem o Nordeste (56,5), Centro-Oeste (56,4) e Sudeste (55,3).

Tendo como recorte o porte das empresas, o índice maior foi o das grandes indústrias (57,8 pontos). Nas médias das indústrias, o índice cai para 56,8 pontos e, por último, as pequenas, com 55,1 pontos.

A pesquisa foi feita entre os dias 3 a 13 de agosto, e contou com a participação de 2.328 empresas. Destas, 913 são de pequeno porte, 855 de médio porte e 560 de grande porte.