Publicado em 12/01/2019 às 07:30, Atualizado em 11/01/2019 às 19:22
Bolsonaro e o novo comandante, Edson Leal Pujol, não discursaram.
Em sua despedida do posto de comandante do Exército, nesta sexta-feira, o general Eduardo Villas Boas disse que o presidente Jair Bolsonaro trouxe "renovação e liberação das amarras ideológicas".
"O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar, embotaram o discernimento e induziram a um pensamento único e nefasto como assinala o jornalista americano Walter Lippman: 'Quando todos pensam da mesma maneira é porque ninguém está pensando'", afirmou o comandante em sua última mensagem lida na cerimônia em que transmitiu o cargo de comandante para o general Edson Pujol.
Villas Boas destacou a atuação de Bolsonaro, do ministro da Justiça Sergio Moro e do general Braga Netto, interventor do Rio de Janeiro, e afirmou que os três fizeram a história.
"Dois mil e dezoito foi um ano rico em acontecimentos desafiadores para as instituições e até mesmo para a identidade nacional. Nele, três personalidades destacaram-se para que o "Rio da História" voltasse ao seu curso normal. O Brasil muito lhes deve. Refiro-me ao próprio presidente Bolsonaro, que fez com que se liberassem novas energias, um forte entusiasmo e um sentimento patriótico há muito tempo adormecido. Ao ministro Sergio Moro, protagonista da cruzada contra a corrupção, e ao general Braga Netto, pela forma exitosa com que conduziu a intervenção federal no Rio de Janeiro", disse Villas Boas na mensagem.
Bolsonaro e o novo comandante, Edson Leal Pujol, não discursaram. O Exército informou que o cerimonial da Força não prevê fala do novo comandante. Ele prestou continência a Villas Boas após a leitura do discurso deste.
Fonte - G 1