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13/06/2024 às 10:30, Atualizado em 12/06/2024 às 19:00

MPT mobiliza sindicatos em defesa de empregos no Rio Grande do Sul

Vários seguimentos envolvidos com a causa estiveram no encontro

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Foto: Ubirajara Machado/Secom MPT

O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai encaminhar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) propostas para preservar empregos e garantir geração de renda a vítimas da calamidade no Rio Grande do Sul. Em reunião com entidades representativas dos trabalhadores realizada no último dia 5, o procurador-geral do Trabalho (PGT), José de Lima Ramos Pereira, ressaltou que o MPT está empenhado em contribuir com o retorno à normalidade no estado, com atenção para a manutenção dos postos de trabalho, da renda e dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Durante a reunião, ficou definido que as entidades representativas de trabalhadores e empresários gaúchos apresentarão um documento com propostas concretas para manutenção dos empregos e das atividades empresariais. O PGT se comprometeu a entregar e defender as sugestões para o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. “Vamos sugerir ao Governo Federal a adoção de medidas que contemplem desonerações fiscais e trabalhistas, tendo como contrapartida a manutenção dos postos de trabalho”, afirmou.

Ramos Pereira informou que levará ao MTE proposta para formatação do Serviço Nacional do Emprego (SINE) do Rio Grande do Sul para viabilizar contratações de trabalhadoras e trabalhadores locais para as atividades de reconstrução das áreas atingidas. “O objetivo é priorizar a mão de obra local, principalmente de vítimas das enchentes, para o atendimento de demandas envolvendo ações de limpeza e construção civil”, esclareceu.

Para acompanhar a crise climática e contribuir com a recuperação dos Rio Grande do Sul, o MPT instituiu um Gabinete de Crise e criou o Grupo de Trabalho (GT) especial Desastre Climático do MPT-RS, que monitora questões trabalhistas envolvendo atingidos. Além disso, a Instituição está promovendo um esforço nacional para estimular destinações de recursos resultantes de ações trabalhistas. Os valores, que somam cerca de R$ 40 milhões até o momento, são dirigidos às ações de reconstrução do Estado.

Presenças

Presencialmente, participaram da reunião o Diretor-Geral, Gláucio Araújo de Oliveira; o Coordenador da Coordenadoria de Recursos Judiciais do MPT, Francisco Gerson Marques de Lima; a Chefa de Gabinete da Procuradoria-Geral do Trabalho, Ana Cláudia Rodrigues Bandeira Monteiro; a Secretária de Assuntos Legislativos, Janine Rêgo de Miranda; o Secretário de Comunicação Social, Sebastião Vieira Caixeta; e a Secretária-Adjunta de Relações Institucionais, Vanessa Fucina Amaral.

Por meio de videoconferência, participaram a procuradora-Chefa da Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região (PRT-4), Denise Maria Schellenberger; os coordenadores do Grupo de Trabalho (GT) especial Desastre Climático do MPT-RS, Luiz Alessandro Machado e Mônica Fenalti Delgado; o secretário-adjunto de Assuntos Legislativos, Ivan Sérgio Camargo dos Santos; o secretário de Gestão de Riscos do Gabinete do PGT, Anderson Luiz Corrêa da Silva; a coordenadora nacional e a vice-coordenadora Nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis), Viviann Brito Mattos e Priscila Moreto de Paula, respectivamente.

Estiveram presentes representantes nacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor.

Também participaram, por videoconferência, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul (CPERS), Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS), e representantes estaduais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), CUT, Força Sindical, CTB, CSB, UGT, Intersindical e Fórum Sindical Popular.

Fonte: Procuradoria-Geral do Trabalho

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