Publicado em 22/01/2020 às 11:38, Atualizado em 22/01/2020 às 00:41
Ministério fez esclarecimento em razão de "inconsistências" detectadas em outros resultados divulgados.
O Ministério da Educação informou nesta terça-feira (21-01) que o processo que pontua as redações do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é diferente da correção das questões objetivas. Por isso, de acordo com o ministério, as notas dos textos não serão prejudicadas pelas inconsistências na correção das provas objetivas. Em Mato Grosso do Sul, apenas uma aluna, de 20 anos, teve a nota máxima nessa prova, entre 53 resultados máximos no País.
No Estado, 48 mil estudantes fizeram o Enem, e disputam 6,2 mil vagas oferecidas por universidades públicas.
Segundo o MEC, cinco mil avaliadores são responsáveis pela correção manual das redações. Segundo explicado, todas as redações são avaliadas por dois professores em plataforma online, com texto sem identificação. Um professor não tem acesso a nota atribuída pelo outro. Quando a discrepância das notas é superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor faz a correção.
A nota final é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam. O MEC afirma que, caso a inconsistência persista após a análise do terceiro professor, a redação é corrigida por uma banca de professores especializados, com poder decisório para definir a nota final.
A nota máxima prevista é mil. Textos com até sete linhas ou que fugiram ao tema estão entre os critérios para zerar a redação. Os participantes que tiverem dúvidas em relação às notas das questões objetivas, podem entrar em contato com o Inep, pela central 0800-616161.
Com informações do Campograndenews