Publicado em 09/11/2021 às 14:38, Atualizado em 09/11/2021 às 16:36

Mãe morre após dar à luz quadrigêmeas em SC, aos 37 anos

O corpo dela foi sepultado nesta terça

Redação,
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Foto - reprodução Internet

Uma mulher de 37 anos morreu na madrugada de ontem, horas depois de dar à luz quadrigêmeas, em Criciúma, a 206 km de Florianópolis. Rosineia Tomaz Garcia, de 37 anos, estava na 28ª semana de gestação e sofreu uma parada cardiorrespiratória após o parto.

O enterro de Rosineia, que trabalhava como zeladora, aconteceu na manhã desta terça, dia 09, em Turvo, na região Sul de Santa Catarina. Além das quadrigêmeas, ela deixa o marido e duas filhas, de 14 e 20 anos.

As bebês - todas as quatro meninas - estão internadas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital particular de Criciúma, pois nasceram prematuras.

De acordo com amigos, Rosineia deu entrada no hospital após passar mal na noite de domingo, dando entrada na UTI. Lá, não resistiu e sofreu uma parada cardíaca logo após o parto de emergência das quadrigêmeas.

"Sabemos apenas que ela passou mal no domingo e lá no hospital foi submetida a uma cesárea de emergência antes da parada cardíaca", confirmou Vanir dos Santos Silveira, amiga de Rosineia.

A vítima pretendia engravidar, mas se surpreendeu ao saber nos exames que eram quatro meninas, contam os amigos ouvidos pela reportagem. Ela demonstrava estar contente com as filhas a caminho.

Dias antes de morrer, Rosineia fez uma postagem nas redes sociais agradecendo pelo momento que vivia.

"7 meses. Obrigada Deus! Logo, logo, minhas 4 amorinhas estão chegando. Cada dia uma milagre, elas estão surpreendendo a todos, cada ultrassom, os médicos se emocionam. Deus [está] cuidando de cada detalhe", compartilhou com os amigos.

"Ela estava muito feliz e preocupada porque precisava frequentar médicos periodicamente. Mesmo assim, se mostrava bastante animada com as filhas a caminho. Ela era assim, uma pessoa com muita luz, passava só boas energias e querida por todos", ratificou a amiga.

Rosineia era zeladora na Apae (Associação de Pais e Amigos do Excepcionais) de Morro da Fumaça, cidade vizinha a Criciúma. A entidade informou que a funcionária estava afastada e lamentou a morte.

Com informações do UOL