Publicado em 05/08/2023 às 14:01, Atualizado em 05/08/2023 às 10:54
Liberdade provisória foi concedida em audiência de custódia da Justiça Federal.
O fazendeiro que foi preso pela Polícia Federal em Santarém, oeste do Pará, após denúncia de que teria ameaçado dar um tiro na barriga do presidente Lula, conseguiu a liberdade provisória nesta sexta (4).
Acompanhado pelo advogado Renato Martins, Arilson Strapasson participou de audiência de custódia na sede da Justiça Federal em Santarém.
A juíza Mônica Guimarães, que presidiu a audiência, determinou como medida cautelar que o fazendeiro não se aproxime de Alter do Chão, balneário distante cerca de 37 km da zona urbana de Santarém, pelos próximos 10 dias.
Isso porque o presidente deve visitar a região neste fim de semana. Lula chegou a Santarém na tarde desta sexta-feira. Na segunda-feira (7), o presidente cumpre agenda em Santarém.
Já na terça-feira (8) e na quarta (9), ele estará em Belém para a Cúpula da Amazônia, que reunirá presidentes para discussões ligadas à Amazônia e à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30).
De acordo com o advogado Renato Martins, Arilson tem casas em Alter do Chão e na região do Chapadão. Ambos os imóveis foram alvos de busca e apreensão na manhã desta sexta.
Arilson Strapasson mora no município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, mas não deve retornar para lá por enquanto, de acordo com o advogado.
"Ele (Arilson) deve permanecer em Santarém para resolver essa questão. A Justiça entendeu que não havia motivo para manter a prisão porque não houve comprovação de que meu cliente tenha de fato feito a ameaça de atirar no presidente. O que houve foi uma denúncia que deverá ser investigada", disse Renato Martins.
O advogado informou que está aguardando a comunicação da Justiça ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, para que Arilson Strapasson seja solto.
Fonte - G1