A Justiça Federal em Juiz de Fora (MG) autorizou a prorrogação do segundo inquérito contra Adélio Bispo de Oliveira que, na tarde de 6 de setembro, esfaqueou o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro.
A decisão foi tomada pelo juiz Bruno Savino, da 3.ª Vara Federal, que acolheu pedido da Polícia Federal e manifestação da Procuradoria nos autos da investigação sobre o financiador da defesa de Bispo. A informação sobre a prorrogação do inquérito foi dada pela repórter Camila Bomfim, da TV Globo em Brasília, e confirmada pela reportagem de O Estado de S. Paulo.
Bispo golpeou Bolsonaro, que estava em campanha, em uma rua central de Juiz de Fora na tarde de 6 de setembro. Ele foi preso em flagrante e confessou o crime.
A PF indiciou o agressor por violação ao artigo 20 da Lei de Segurança Nacional - atentado pessoal por "inconformismo político". Ele está recolhido a um presídio de segurança máxima de Campo Grande. O primeiro inquérito da PF concluiu que o esfaqueador agiu sozinho. A segunda investigação foi instaurada ainda em setembro para descobrir quem financiou a defesa de Bispo.
Em 21 de dezembro, a PF fez buscas em endereços ligados ao advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, defensor de Bispo.
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