Publicado em 13/10/2018 às 11:37, Atualizado em 12/10/2018 às 19:53
Caso a insanidade de Adélio seja reconhecida, uma eventual pena se tornaria mais branda e seria cumprida em um manicômio judicial, em vez de em uma penitenciária.
O juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, ordenou a realização de nova avaliação psiquiátrica em Adélio Bispo de Oliveira, denunciado por ter dado uma facada no candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, durante ato de campanha no dia 6 de setembro.
De início, o pedido para que fosse aberto o chamado “incidente de insanidade” havia sido negado pelo juiz, que reviu a decisão após a defesa ter feito novo pedido, desta vez acompanhado de um laudo psiquiátrico particular que atestou transtorno grave.
Segundo a Justiça Federal de Minas Gerais, o laudo é compatível com as avaliações feitas por profissionais de psicologia e psiquiatria da Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Adélio Bispo encontra-se custodiado. Baseado nisso, o juiz Bruno Savino deferiu a abertura do incidente, processo no qual será julgado se o agressor tem, ou não, sanidade mental.
Com o reconhecimento da insanidade, a defesa almeja que sejam afastadas as acusações do Ministério Público Federal (MPF) que enquadram Adélio Bispo na Lei de Segurança Nacional. Caso isso ocorra, uma eventual pena se tornaria mais branda e seria cumprida em um manicômio judicial, em vez de em uma penitenciária.
Em depoimento na Polícia Federal, Adélio Bispo confessou o crime.
Fonte - Agência Brasil