Publicado em 22/08/2020 às 10:34, Atualizado em 22/08/2020 às 01:40
Desde março as agências estão fechadas, o que atrasa ainda mais a liberação dos benefícios.
O INSS adiou mais uma vez a data de reabertura das agências para o atendimento presencial. E a fila de pedidos acumulados não para de crescer.
Desde março, começo da pandemia, as agências do INSS estão fechadas. Não há atendimento presencial, o que atrasa ainda mais a liberação dos benefícios. A reabertura já foi adiada sete vezes. Da última vez, ela estava prevista para esta segunda-feira (17): ficou para 14 de setembro.
Enquanto isso, uma portaria do INSS autoriza análise de atestados médicos de forma remota, para permitir antecipação de um salário mínimo mensal a quem pede auxílio doença. A perícia médica, que presta serviço ao INSS, diz que até julho fez 2,5 milhões de atendimentos não presenciais - mas só análise de atestados.
O Conselho Nacional de Justiça cobra do governo a regulamentação da lei que permite a telemedicina durante a pandemia. Mas o Conselho Federal de Medicina tem uma resolução contra a perícia online, por entender que ela fere o código de ética do médico e diz que o médico que fizer teleperícia pode ser punido.
O TCU, o CNJ, a Secretaria de Previdência e o INSS tiveram uma reunião nesta sexta-feira (21), mas não houve conciliação sobre as perícias que estão pendentes.
Com informações do G 1