As Forças Armadas e agências do Governo Federal causaram um prejuízo de R$ 30,9 milhões em ações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, incluindo a destruição de balsas, embarcações e aeronaves, e a apreensão de armas de fogo, munição, ouro, mercúrio e cassiterita, entre outros objetos.
Segundo relatório divulgado para a imprensa, desde o início das operações em fevereiro, foram destruídos 19 garimpos ilegais, reduzido em 90% o número de voos clandestinos na região e distribuídas 23.438 cestas básicas em ação humanitária à população indígena.
Para o Comandante da Operação Ágata Fronteira Norte, General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, os resultados são fruto do trabalho organizado e conjunto interagências, e as conquistas devem ser mantidas.
"Mais de 90% das atividades de garimpo já estão fora daqui. Isso é percebido com a redução dos voos clandestinos que esses garimpeiros realizavam. Agora vamos trabalhar para reduzir ainda mais e para manter os ganhos que tivemos até aqui, para livrar as terras indígenas de crimes ambientais e delitos transfronteiriços", afirmou em coletiva de imprensa na terça-feira (27).
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