Com resgate de vítimas em queda, nos 65 mil quilômetros de rodovias federais existem 2.487 pontos propícios à exploração sexual de crianças e adolescente, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal sobre o período de 2017/2018. O número é 20% maior ao do relatório anterior, referente a 2015 e 2016. O novo mapeamento foi publicado na segunda (14).
Segundo os especialistas responsáveis pela publicação, redes e aliciadores de menores têm migrado para rodovias estaduais, o que dificulta e diminui o número de resgates de crianças e adolescentes a cada ano.
Em 2008, a PRF contabilizou 663 vítimas resgatadas, o maior registro desde 2005, no início do levantamento. Em 2017, o número foi de 102, o mais baixo da série.
O relatório indica que a maior parte dos pontos (59,55%) está concentrada em zonas urbanas, embora a incidência (40,45%) também seja alta em áreas rurais. Conforme os dados divulgados na segunda-feira, o aumento indica melhoria na detecção, já que agentes foram treinados em cursos de Direitos Humanos e tiveram ajuda de um aplicativo de mapeamento.
Do total de locais mapeados, 489 foram considerados pontos críticos; 653 com alto risco; 776 com médio risco; e 569 foram avaliados como de baixo risco para exploração sexual de crianças e adolescentes. O número total forma o que a instituição chama de "pontos vulneráveis".
Em Pernambuco, único estado a adotar o método da PRF segundo a reportagem do site UOL, foram mapeados 1380 pontos vulneráveis.
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