Publicado em 09/01/2023 às 16:15, Atualizado em 09/01/2023 às 17:01

Em nota conjunta, chefes de poderes rejeitam atos terroristas e pedem defesa da paz e democracia

Documento é assinado por Lula, Rosa Weber e presidentes da Câmara e do Senado e foi divulgado após reunião entre eles no Palácio do Planalto, um dos alvos de vandalismo de bolsonaristas

Redação,

Chefes dos poderes divulgaram uma nota conjunta nesta segunda-feira (9) em que dizem "rejeitar" os atos terroristas de bolsonaristas radicais em Brasília e pedem à população a "defesa da paz e da democracia".

A nota é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; pelo presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo; pelo presidente da Câmara, Arthur Lira; e pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

O documento foi divulgado após reunião entre eles, no Palácio do Planalto, em Brasília, um dos alvos de bolsonaristas radicais que, no domingo (8), invadiram e depredaram prédios públicos na capital.

"Os poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (domingo) em Brasília", diz o texto.

A nota afirma ainda que chefes dos poderes estão "unidos para que as providências institucionais sejam tomadas" e defende que o país precisa de "normalidade" e de "respeito".

"Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria."

Leia a íntegra da nota conjunta:

"Nota em Defesa da Democracia

Os poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (domingo) em Brasília.

Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras.

Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria.

O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação."