A deputada federal Amália Barros (PL-MT) morreu na madrugada deste domingo, 12, aos 39 anos. A morte da parlamentar foi confirmada por meio de uma nota de pesar publicada em suas redes sociais. A vice-presidente do PL Mulher estava hospitalizada desde o dia 1º de maio, quando passou por uma cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas.
Durante o período de internação, a deputada passou por vários procedimentos médicos, além da remoção do tumor. No sábado, 4, foi realizada uma nova intervenção, descrita como "reabordagem cirúrgica", da qual a paciente saiu "estável, consciente e respirando espontaneamente". Na terça-feira, 7, Amália passou por um procedimento de drenagem das vias biliares e na sexta, 10, por um procedimento adicional de radiointervenção. Segundo boletim médico do último sábado, 11, a deputada seguia em estado grave e sob cuidados intensivos.
A parlamentar, que também atuava como vice-presidente do PL Mulher, era amiga e uma das aliadas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Ainda no sábado, Michelle recorreu ao Instagram para pedir apoio em orações pela recuperação de Amália. Além disso, lembrou da amiga em encontro do partido em Aracaju, Segipe. "Nossa deputada Amália Barros, nossa vice-presidente, foi fazer uma cirurgia do pâncreas e está em estado grave", comentou Michelle no início de evento, e disse que acreditava "em um milagre muito grande na vida" da colega.
Trajetória
Formada em jornalismo, Amália Scudeler de Barros Santos nasceu na cidade de Mogi Mirim, em São Paulo. Sua carreira política começou em 2022, quando foi eleita deputada federal pelo Mato Grosso, com mais de 70 mil votos.
Aos 20 anos, teve uma infecção por toxoplasmose e perdeu a visão do olho esquerdo. Passou por 15 cirurgias devido ao problema, mas, em 2016, teve de remover o olho afetado e optou pelo uso de uma prótese ocular.
Em 2021, Amália lançou o livro intitulado "Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas", no qual compartilhou sua trajetória de vida. Ela também impulsionou a aprovação da Lei 14.126/2021, que leva seu nome e reconhece a visão monocular como uma deficiência sensorial.
Além disso, fundou o Instituto Amália Barros, posteriormente renomeado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. *Com informações do Estadão.
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