Publicado em 24/09/2025 às 17:00, Atualizado em 24/09/2025 às 16:09
Aeronave estava apta a voar até dezembro deste ano, quando seria preciso renovar o seu CVA
Da esquerda para a direita: Kongjian Yu, Luiz Ferraz, Rubens Crispim Jr e Marcelo Barros
Foto: Montagem: Divulgação/Turen Scape/Olé Produções e Reprodução/Redes Sociais
O avião que caiu no início da noite de terça-feira, 23, em uma fazenda em Mato Grosso do Sul, no Pantanal, foi fabricado em 1958 e possuía autorização para voar apenas durante o dia. A aeronave estava registrada sob a matrícula PT-BAN, em nome do piloto Marcelo Pereira de Barros, uma das vítimas do acidente.
Segundo o Corpo de Bombeiros de MS, a aeronave caiu quando estava perto de pousar na Fazenda Barra Mansa. O local é turístico e chegou a ser ponto de gravações da novela Pantanal, da TV Globo. Os bombeiros foram chamados para atender a ocorrência do acidente às 20h10.
Mas, de acordo com o divulgado pela família do cineasta Luiz Ferraz, que também morreu na queda, o acidente teria ocorrido por volta das 18h30.
O avião era um Cessna 175 e é bem avaliado por sites especializados em aviação. Em uma resenha, o modelo foi elogiado por ter "características de um avião grande pelo preço de um pequeno". Mesmo com a aceitação do público, porém, a fabricação foi descontinuada em 1962.
A aeronave foi comprada por Marcelo em março de 2015 e seu Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) estava válido até dezembro deste ano. O avião não possuía autorização para realização de táxi aéreo.
No acidente morreram, o renomado arquiteto chinês Kongjian Yu; o piloto Marcelo Pereira de Barros; os cineastas Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr. Com informações do Portal Terra.