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08/01/2024 às 11:30, Atualizado em 08/01/2024 às 11:12

Ministério da Saúde incorporou 21 novos medicamentos em 2023

Processo é feito pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec)

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Foto ilustrativa com cápsulas de medicamentos e cartelas (Foto: Agência Brasil) 

O Ministério da Saúde do Brasil incorporou 21 novos tratamentos ao SUS (Sistema Único de Saúde) em 2023. Esse processo de inclusão é coordenado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que avalia criteriosamente a efetividade, segurança e custo-benefício das inovações em saúde.

A Conitec atua como a porta de entrada para novas tecnologias no SUS. Essa comissão é responsável por analisar diversos critérios técnicos e científicos, como a segurança, eficácia, efetividade e impacto econômico das inovações em saúde. Além disso, compara essas novas terapias com as já existentes na rede pública, garantindo que a inclusão seja feita de maneira criteriosa.

A análise realizada pela Conitec não se limita a fatores estritamente técnicos. Questões sociais também são consideradas, e cada terapia passa por uma consulta pública antes de ser incorporada. Em 2023, foram realizadas 33 consultas públicas, recebendo mais de 14 mil contribuições da sociedade. Além disso, 32 chamadas públicas foram feitas para a inscrição de pacientes nas reuniões da Conitec, garantindo a representatividade dos interessados.

O prazo para análise da comissão é de até 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias. O Ministério da Saúde destaca que esse processo é considerado ágil e oferece segurança, atendendo às necessidades da população e promovendo transparência no uso dos recursos públicos.

As 21 novas incorporações em 2023, segundo o Campograndenews, abrangem uma variedade de áreas, refletindo a constante inovação na saúde. Entre elas, nove medicamentos são destinados a doenças raras, cinco para doenças infecciosas, dois para oncologia, um para doença crônica e quatro para outras doenças. Essas inclusões contemplam tratamentos para diabetes, tuberculose, HIV, esclerose múltipla, fibrose cística, hemofilia, mieloma, além da vacina contra a dengue.

Destaca-se que dois medicamentos voltados para o tratamento do câncer têm o potencial de beneficiar entre 5 e 8 mil pacientes nos próximos anos, ressaltando o impacto positivo dessas incorporações na vida da população.

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