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26/08/2016 às 11:25, Atualizado em 26/08/2016 às 13:29

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Creas realizam Campanha “Agosto Lilás”

As atividades aconteceram em Batayporã

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Coordenadora do CREAS: Tatiane Henrique

Foto - Divulgação

Devido ao período de licença-maternidade da Coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Mônica de Assis, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), assumiram as atividades inerentes à Campanha “Agosto Lilás”, que faz menção à comemoração de 10 anos de vigência da Lei Maria da Penha.

A abertura da campanha aconteceu na quarta-feira, dia 24 de agosto, onde foram realizadas palestras e dinâmicas de conscientização com os agentes comunitários de saúde do município. As palestras foram realizadas pela psicóloga e coordenadora do Creas, Tatiane Henrique e a psicóloga Roseni Albuquerque, também do Creas, atuante direta no âmbito de violência contra a mulher.

A psicóloga Tatiane ressaltou o histórico de criação da Lei Maria da Penha, que se deu por conta de uma mulher que, ao sofrer por anos violência doméstica e tentativa de homicídio por seu parceiro, teve de socorrer-se à cortes internacionais para a proteção de seu direito, até que o sistema internacional exigiu que o Brasil criasse um mecanismo para coibir a violência contra a mulher, ao passo em que foi criada a Lei Maria da Penha, que este ano completa 10 anos de vigência. Explicou também, o que se configura como violência doméstica e familiar contra a mulher, quais são as espécies de violência existentes, que ao contrário do que muitos pensam, não é só violência física, mas também moral, psicológica, sexual e patrimonial, dentre outras existentes, demonstrou dados estatísticos acerca do tema, que são bem alarmantes e demonstram que a prevenção da violência contra a mulher ainda deverá ser muito trabalhada, e fez também uma dinâmica para que os ouvintes fizessem uma reflexão pessoal.

Já a psicóloga Roseni, fez uma conscientização focada na área psicológica, demonstrando quais são as dificuldades que uma mulher passa para “romper a grade imaginária” e sair do ciclo de violência que possa estar vivenciando, ressaltando que, indiscutivelmente, essa mulher precisa ser tratada para que, reconquistando sua identidade, possa dar fim à violência.

A programação da Campanha seguirá até o final do mês, com atividades a serem definidas ainda, uma vez que ainda não foi possível fazer a confirmação dos horários e datas.

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