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11/12/2012 às 17:50, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Comissão faz sensacionalismo e não traz solução para o conflito por terras, diz Mara Caseiro

Nova Notícias - Todo mundo lê

A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) afirmou nesta terça-feira (11) que os membros da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara fizeram apenas “sensacionalismo” ao desembarcarem em Mato Grosso do Sul para discutir questões fundiárias envolvendo as comunidades indígenas. Para ela, esse tipo de intervenção não traz soluções concretas para a questão.

“Parece que é vontade de aparecer, de fazer sensacionalismo, porque a solução nós já sabemos, é preciso verba específica para a aquisição de terras. Não adianta ficar vindo comissão aqui, apenas para ver a miséria dos indígenas sem trazer respostas”, disparou.
Mara Caseiro fez uma ressalva ao falar do deputado Geraldo Resende. Em entrevista nesta manhã à TV Morena, ele foi coerente ao dizer que tanto indígenas quanto fazendeiros precisam ser ouvidos nesse processo, e que ninguém tem culpa dessa situação, a não ser o estado brasileiro.
A deputada criticou o discurso de alguns organismos internacionais de que o território do Brasil pertence aos povos indígenas praticamente em sua totalidade. “Já que o País inteiro é dos índios, então temos que começar por Brasília, trocando a presidente Dilma por um índio”, ironizou.A comitiva do Congresso que veio ontem a Mato Grosso do Sul, mais especificamente a Dourados, é formada por cinco deputados e dois senadores. Após desembarcarem, eles seguiram para Iguatemi, onde visitam o acampamento indígena Pyelito Kue.
Estiveram no Estado os senadores Randolfo Rodrigues (PSOl/AP) e João Capiberibe (PSB/AP), além dos deputados federais Penna (PV/SP), Geraldo Resende (PMDB/MS), Sarney Filho (PV/MA) e Janete Capiberibe (PSB/AP).
Além de ouvir os indígenas acampados, eles conversaram com procuradores do Ministério Público Federal, representantes da Funai e do Incra, além do proprietário da fazenda Cambará, cuja área é reivindicada pelos índios. Desde novembro do ano passado, eles ocupam 2 dos 762 hectares da propriedade.

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