As sessões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul iniciam, em 2 de fevereiro, com dois novos deputados e projetos polêmicos do Governo que podem impactar a vida dos servidores. A Mesa Diretora também terá que decidir se abre comissão disciplinar de quebra de decoro contra os deputados estaduais Paulo Corrêa (PR) e Felipe Orro (PSDB). Os dois foram flagrados em conversa telefônica sobre suposta fraude na folha de presença dos servidores comissionados dos gabinetes.
No final do ano passado, o corregedor-geral da Casa de Leis, deputado Maurício Picarelli (PSDB) entregou relatório sobre a investigação interna realizada sobre a quebra de decoro parlamentar. Picarelli colheu depoimentos dos envolvidos incluindo Orro, Corrêa e do pastor Jairo Fernandes, que gravou a conversa telefônica.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul terá que decidir se arquiva o caso ou se abre uma comissão disciplinar de quebra de decoro contra os parlamentares. As punições podem ir desde advertência verbal até a cassação dos mandatos.
O governo de Mato Grosso do Sul deve enviar, no primeiro semestre desse ano, projeto de lei em que altera a contribuição previdenciária dos servidores estaduais de 11% para 14%, como parte do pacote de ajustes visando o equilíbrio fiscal do Estado.
Outro desafio será o reajuste anual dos servidores, que tem maio como data base. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou, diversas vezes, que não dará reajuste salarial aos servidores devido a crise econômica. A Assembleia terá que atuar na conciliação entre os sindicatos e o governo para resolver esse impasse.
Fonte - Topmidia
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