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15/09/2022 às 14:04, Atualizado em 15/09/2022 às 12:08

No debate da FETEMS, Riedel mostra que a questão tributária passa por responsabilidade e boa gestão

Riedel lembrou que é preciso cuidar do orçamento para que o Estado não passe pela mesma situação de outros 23 estados

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Eduardo Riedel em Debate na FETEMS

Eduardo Riedel (PSDB), candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul pela Coligação Trabalhando por um Novo Futuro (Número 45), disse ontem (14-09), durante o debate organizado pela FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), que a questão tributária deve ser tratada com responsabilidade.

“Nos oito anos do ex-governador André Puccinelli, por exemplo, é a média de participação da arrecadação no PIB foi de 11,18% (Fonte: IBGE e SGE/RREO) contra 10,72% dos sete anos e meio anos do Governo de Reinaldo Azambuja”, disse o candidato.

O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, tem dito durante a campanha que o Governo do Estado tem sido um “Leão” na arrecadação de impostos. Na verdade, segundo o IBGE e o SGE/RREO, só o IPTU pago pelos campo-grandenses teve um aumento real (descontado a inflação) de quase 37% (36,36%) entre 2017 e 2021. É um valor alto, especialmente quando se leva em conta que a evolução do salário mínimo no mesmo período citado foi de apenas 7,5% Os impostos municipais subiram em muito maior proporção. O ISS subiu 23,63%. O ITBI subiu 47,32%. As Taxas e Contribuições de Melhoria subiram 20,47%.

Riedel lembrou que é preciso cuidar do orçamento para que o Estado não passe pela mesma situação de outros 23 estados que, nos últimos anos, atrasaram a folha de pagamento. “Temos que buscar o equilíbrio. O caminho é a eficiência da máquina pública e crescimento econômico para tornar o Estado competitivo, para gerar emprego e renda. Por isso, vamos educar e qualificar nossa gente”, afirmou.

Mediado pelo Professor Ariovaldo Camargo, da Direção Nacional da CUT o debate está tratando de vários eixos, com foco na educação pública. A presidenta da FETEMS, Deumeires Morais, avalia o momento como de extrema importância, pois “é um espaço democrático, no qual os(as) candidatos(as) poderão expor seu programa de governo principalmente ao que tange à Educação para análise dos trabalhadores e trabalhadoras”.

Fonte - Assessoria

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