O governo avaliou como “fracasso” a greve organizada ontem (28) por centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência em todo o país. O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, após conversa com outros colegas no Palácio do Planalto, disse à Agência Brasil que esta foi “uma constatação” feita depois de se observar que o movimento de rua foi restrito aos grandes centros e que a baixa adesão da população dá força às reformas.
“Eu avalio com otimismo. Nós tínhamos a expectativa de uma manifestação muito expressiva, e isso não aconteceu”, disse. Durante a conversa com a reportagem, Serraglio relatou que estava no interior do Paraná, onde disse que era "tudo absolutamente normal” -–uma demonstração de que o movimento não ganhou adeptos no interior do país.
De acordo com o ministro, as centrais sindicais usaram a estratégia de paralisar os serviços de transportes, o que impossibilitou muitos trabalhadores de comparecer aos serviços. “Esta foi uma estratégia das centrais, o que demonstra que a greve não foi real", disse Serraglio. Se fosse uma greve real, isso não seria necessário, porque não haveria demanda pelo transporte, as pessoas estariam paradas, acrescentou.
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