Publicado em 10/10/2017 às 16:04, Atualizado em 10/10/2017 às 13:09

'Em córrego, piscinas ou rios, crianças só com os pais', alerta bombeiros após mais uma morte

Orientação ocorre após uma menina de dez anos se afogar no Rio Anhanduí.

Redação,

Após o afogamento da pequena Rafaela, de dez anos, no Rio Anhanduí, em Campo Grande, nesse domingo (8), o Corpo de Bombeiros faz importante alerta sobre a segurança de crianças e adultos durante banhos em rios e lagos. Os militares destacam que crianças, somente acompanhadas dos pais.

''Tem de estar sempre na companhia de um adulto'', afirma o tenente Vinícius, oficial de Área Sul do Corpo de Bombeiros.

O militar diz que, mesmo para adultos, o banho só é aconselhável se a pessoa conhecer muito bem o local.

''Se a água passar do umbigo, é sinal de perigo'', diz o oficial. Ele acrescenta que é preciso observar se há correnteza, profundidade e se há pedras no rio ou córrego.

A recomendação vem um dia depois de Rafaela morrer afogada no rio próximo de onde morava. A pequena brincava com outra menina de dez anos, quando se sujou e foi se lavar. No entanto, teria se desequilibrado e caído em um local mais fundo.

Conforme o relato de testemunhas, a acompanhante dela tentou puxá-la da água, mas não conseguiu evitar a tragédia.

Recomendação

Os locais mais indicados para banho, segundo Vinícius, são clubes e balneários que já tem uma estrutura com sinalização, boias e salva-vidas. Ele alerta também para evitar o consumo de bebidas alcoólicas e entrar na água com a barriga muito cheia, para evitar congestão.

O que fazer

Diante de uma situação de afogamento, o tenente orienta que a pessoa que estiver próxima pode pegar um pedaço de madeira ou uma corda e oferecer a quem está afundando. Ele enfatiza que, se a pessoa não tiver treinamento, não deve entrar na água e tentar retirar a outra.

''A tendência é ela [vítima] te puxar para baixo. É onde a outra pessoa se afoga também'', observa.

Na corporação, o momento é de permanecer em vigilância, já que o período mais quente chegou. Há ainda a proximidade das férias escolares, o que aumenta o movimento em piscinas, lagos, córregos e rios.