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24/11/2017 às 07:02, Atualizado em 23/11/2017 às 18:32

Deputados são condenados por suposto desvio de dinheiro de ambulâncias

A condenação acontece oito anos depois de estourar o escândalo da máfia dos 'Sanguessugas'.

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Foto: reprodução TopmidiaNews

Os deputados estaduais Mara Caseiro (PSDB) e João Grandão (PT) foram condenados pelo Tribunal Regional Federal, acusados de desvio de dinheiro público que seria utilizado para a compra de ambulâncias. A condenação aconteceu oito anos depois de estourar o escândalo da máfia dos “Sanguessugas” e foi mantida em sigilo até então. Os réus podem recorrer da decisão.

Segundo a publicação do TRF3 ,Mara Caseiro foi condenada a ressarcir o que foi desviado, pagamento de multa e suspensão dos direitos políticos por sete anos. Ela era prefeita de Eldorado na época do crime.

Já o deputado estadual João Grandão terá que ressarcir os cofres públicos no valor de R$ 5,6 mil, que corresponde a 10% do valor da emenda desviada, suspensão dos direitos políticos em nove anos além de multa de R$ 11,2 mil. Anteriormente ele havia sido condenado a 11 anos e 10 meses de prisão em 2015, porém recorreu da decisão. Ele era deputado federal na época e destinou a emenda para o município.

Para a justiça, Grandão já sabia que a licitação seria direcionada e Mara, apesar de ter alegado não aprovar o certame, teria assinado a compra das ambulâncias. Além dos parlamentares também foram condenados Carlos Alberto Gomes, Eliana Claudia da Silva Rolin e Ignávio Carlos Pinto que faziam parte da comissão de licitação da Prefeitura de Eldorado, o ex-assessor jurídico Paulo Lotário Junges teve suspensão dos direitos políticos por seis anos.

Darci Vedoin, Cleia Vedoin e Luis Antonio Vedoin tiveram os direitos suspensos políticos por sete anos, além de pagaram multa e a devolverem o valor desviado, também não podem fazer negócios com o poder público pelo mesmo tempo.

Outro lado

Informado sobre a condenação, o deputado João Grandão respondeu ao site TopmidiaNews que ainda não tinha detalhes sobre o assunto e preferiu não comentar. A reportagem tentou contato com Mara Caseiro por telefone, mas não recebeu resposta até o fechamento desta matéria. O espaço fica aberto para manifestação dos parlamentares.

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