Publicado em 11/07/2012 às 12:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Azambuja é campeão de gastos com publicidade aponta Correio Braziliense

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Redação

A edição do Jornal Correio Braziliense desta quarta-feira (11) traz o aumento nos gastos com publicidade realizados por deputados federais e senadores que disputam as eleições municipais. Em destaque está o candidato a prefeito em Campo Grande, pelo PSDB, Reinaldo Azambuja que de janeiro a junho deste ano gastou mais de R$ 96 mil em publicidade, ficando em primeiro lugar no ranking nacional dos que mais gastaram.

Segundo divulgado pelo jornal os candidatos prestes a enfrentarem o crivo das urnas municipais em outubro, deputados federais e senadores candidatos aumentaram em até 1.337% os gastos com a divulgação do mandato no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

A utilização da verba não é ilegal, mas o levantamento feito pelo Correio aponta uma variação exorbitante. O valor para a propaganda parlamentar, de R$ 15 mil no caso do Senado e até R$ 34,2 mil, no caso da Câmara, pode ser destinado a envio de cartas e cartões, impressão de cartazes e jornais institucionais, entre outros. Este ano, a Câmara ainda ampliou de abril para junho o último mês em que é permitido aos deputados candidatos utilizarem a verba.

A reportagem analisou a prestação de contas dos 35 deputados e senadores que são candidatos nas capitais brasileiras. Os dados estão disponíveis nos sites da Câmara e do Senado. Somados os custos de divulgação e serviços postais de janeiro a junho deste ano, o deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), candidato em Campo Grande, foi o campeão de gastos: R$ 96.450,47. Em segundo lugar, ficou o deputado José Priante (PMDB-PA), candidato em Belém, com R$ 74.516,85, seguido de Teresa Surita (PMDB-RR), candidata em Boa Vista, que gastou R$ 58.879,85.

A notícia cita ainda que o aumento dos gastos aconteceu por motivação eleitoral. Embora registrem crescimentos consideráveis, praticamente todos os parlamentares negam terem utilizado a verba de modo ilegal.