O aparelho de telefone celular de Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, chegou a ser usado por desconhecidos que contataram familiares do médico residentes em Santa Cruz do Sul (RS) para tentar aplicar golpe.
O relato foi proferido por Jonas Machado, 42 anos, primo de Gabriel, e publicado em matéria no jornal Gazeta do Sul.
“Alguém estava usando o celular dele e pedindo por dinheiro. Domingo pediu R$ 12 mil, porque supostamente precisava pagar um notebook. Desconfiamos e perguntamos se era ele mesmo, e ele disse que sim. Pedimos uma foto e não respondeu mais”, contou Jonas ao jornal local.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do SIG (Setor de Investigações Gerais) do 1º Distrito Policial de Dourados, segue investigando o caso, sem descartar hipóteses como crime passional e latrocínio, por exemplo.
Como não conseguiram contato, familiares passaram a tentar encontrar Gabriel divulgando fotos em redes sociais e conversando com amigos e conhecidos em Dourados.
O registro oficial de desaparecimento ocorreu somente na quarta-feira passada (2/8).
O corpo do médico recém-formado que atuava no sistema público de saúde de Dourados acabou sendo encontrado em uma casa no bairro Vila Hilda, região Sul de Dourados.
Ele estava com as mãos amarradas por um fio de energia de uma televisão e os pés presos por fio de carregador de celular.
Trabalho realizado por equipe de perícia aponta que a morte de Gabriel foi provocada por estrangulamento. Também foi identificada uma lesão na parte anterior ao pescoço.
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