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29/12/2022 às 12:00, Atualizado em 29/12/2022 às 11:47

PF prende bolsonaristas suspeitos de ataques à sede da corporação em Brasília

Operação foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira

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Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), junto à Polícia Federal (PF), deflagrou no início da manhã desta quinta-feira (29), uma megaoperação, para prender extremistas que tentaram invadir a sede da PF, na Asa Norte, em Brasília, no último dia 12 de dezembro.

As equipes cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo a Coluna Na Mira, um dos alvos do mandado de prisão é a bolsonarista Klio Hirano. Ela foi presa nessa quarta-feira (28/12). Os demais envolvidos são procurados na ação desta manhã.

Outro alvo da operação, ainda conforme a Coluna, Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, que recebeu voz de prisão em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Átila fez campanha para Bolsonaro e chegou a passar pelo acampamento do QG do Exército em Brasília, junto com a esposa.

Já Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi preso em Rondônia. Conforme investigação da PCDF e da PF, ele teria sido o responsável por comprar combustíveis durante os atos de vandalismo em Brasília. No dia dos ataques, dezenas de veículos foram incendiados na região central da cidade. Nas redes sociais, Ricardo se apresenta como apoiador do presidente Bolsonaro.

Segundo as investigações conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) — e pela Polícia Federal revelou que os vândalos estavam acampados em frente ao QG do Exército ou passaram pela concentração de bolsonaristas.

Após análises detalhadas, policiais civis identificaram a participação de cada um dos presos nos atos e detectou, ainda, três responsáveis por comprar os combustíveis usados na depredação de bens públicos e particulares.

No total, os grupos de pessoas vestidos com camisetas verde e amarelo incendiaram 25 carros e cinco ônibus. Os vândalos depredaram comércios, postos de combustíveis e até a sede da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

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