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27/11/2022 às 16:05, Atualizado em 27/11/2022 às 11:17

Pai e irmão de morto a facadas por esposa fazem ameaças após liberdade e PM usa spray de pimenta

Mulher recebeu alvará de soltura no dia 11 deste mês

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Wellington Coxev tinha 23 anos. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

O pai e o irmão de Wellington Maris Coxev, morto com uma facada pela esposa de 23 anos, no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, foram detidos e levados para a delegacia, na noite desse sábado (26), após ameaças a acusada do crime que teve a liberdade concedida no dia 11 deste mês. O crime aconteceu no dia 29 de outubro, segundo o Midiamax.

A mulher estava em casa quando o ex-cunhado chegou no fim da tarde questionando o fato de ela ter sido solta pela Justiça sendo que havia assassinado seu irmão. O homem estava alterado dizendo que não iria aceitar a sua liberdade.

Com medo, a mulher correu para os fundos da casa. A irmã da mulher tentou fazer com que o homem fosse embora, “Isso não vai ficar assim, sua irmã matou meu irmão”.

 Após algum tempo, o irmão de Wellington voltou junto de seu pai e a polícia foi acionada. Começou um tumulto já que os homens estavam alterados. Uma terceira pessoa chegou a residência tirando as roupas focando só de cuecas na frente de todos, e da polícia.

Com a situação focando fora de controle, os militares tiveram de usar spray de pimenta para afastar os homens da vítima. Todos foram levados para a delegacia. 

Morte de Wellington

Quando presa pela morte do marido, a jovem contou em depoimento que Após a sua prisão, ela prestou depoimento contando ao delegado que estava na casa de sua mãe ingerindo bebidas alcoólicas e que ao voltarem para sua residência, Wellington passou a desferir palavras de baixo calão, a ofendendo e ainda teria desferido tapas no seu rosto.

 Wellington se apossou de uma faca, ela conseguiu desarmá-lo e em seguida se apossou de uma faca de serra para se defender. O marido, então, teria ido em direção à faca, sendo atingido no tórax. A mulher afirmou que não esfaqueou o marido.

Mas, segundo o delegado que atendeu o caso, Pedro Henrique Pillar, a versão contada pela suspeita é inverossímil e inconcebível, já que a mulher não tem nenhuma lesão aparente, e que a vítima tenha se direcionado com força em direção à faca para ser atingida no tórax.

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