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30/09/2016 às 19:37, Atualizado em 30/09/2016 às 19:38

MS tem queda de 32% nas matrículas do ensino fundamental 'integral'

Dados preliminares do Censo Escolar 2016 foram divulgados nesta quinta.

Escolas estaduais e municipais de Mato Grosso do Sul registraram queda de 32,08%, de 2015 para 2016, no número de alunos no período integral do ensino fundamental. Dados preliminares do Censo Escolar de 2016, publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29), apontam que 20.272 estão matriculados nessa etapa. No ano anterior, eram 29.851 estudantes na mesma fase.

O levantamento mostra que, em 2016, 13.292 se matricularam nos anos iniciais e 6.980, nos anos finais do ensino fundamental nas escolas estaduais e municipais sul-mato-grossenses. Em 2015, eram 21.433 matriculados nos anos iniciais e 8.418 nos anos finais.

Questionada pelo G1, a Secretaria Estadual de Educação (SED) informou que vai analisar os resultados e se pronunciar posteriormente.

Nas outras etapas da educação básica, os números estaduais preliminares do Censo Escolar de 2016 ficaram estáveis ou tiveram uma pequena variação no quesito período integral.

Por exemplo, a educação infantil integral tem 33.973 matriculados nas creches e 4.193 na pré-escola este ano, contra 33.982 e 4.192 alunos em 2015, respectivamente.

Matriculados no período integral do ensino médio somam 2.346, 4% a mais que o total de 2015, 2.254 estudantes.

Parcial

Segundo o Censo Escolar de 2016, nas matrículas de meio período, são 328.393 do ensino fundamental, 79.601 do ensino médio, 49.711 na pré-escola e 9.617 nas creches. Os números de 2015 eram menores: 317.638 (ensino fundamental), 77.770 (ensino médio), 46.852 (pré-escola) e 6.989 (creches).

EJA

Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), são 21.721 matriculados no nível fundamental e 19.252 no nível médio. Em 2015, eram 20.874 e 17.985, respectivamente.

Levantamento

O Censo Escolar é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e feito com a colaboração das secretarias estaduais e municipais de educação e a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.

Segundo o Inep, as escolas têm 30 dias para revisar os resultados, que também serão validados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que, em seguida, o Ministério da Educação faça a publicação do resultado final.

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