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29/04/2017 às 15:30, Atualizado em 29/04/2017 às 16:32

Lutador que matou engenheiro a cadeiradas pede transferência para SP

Companheira e filho do lutador moram em Araçatuba.

O lutador Rafael Martinelli Queiroz, condenado a 10 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Paulo Cezar de Oliveira, em 2015, já solicitou a transferência para estabelecimento penal no interior de São Paulo. No pedido, a defesa pede que ele seja transferido para Araçatuba ou Birigui.

A justificativa da defesa é que a companheira de Rafael, Carla Mayara Dias e o filho do casal moram em Araçatuba. O pedido foi feito na última sexta-feira (28).Com isso, os defensores afirmam que é direito da criança ter o convívio com o pai e que isso também é parte do processo de ressocialização do lutador.

No dia 27, após 10 horas de julgamento, o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, leu a sentença que determinou a pena de Rafael. A defesa do lutador produziu laudos e provas constatando que ele sofria do transtorno borderline. Com esse entendimento no conselho de sentença tem o poder de reduzir 1/3 a pena do réu, tendo a pena sido reduzida para 10 anos, em regime fechado.

Durante o julgamento a defesa de Rafael afirmou que no dia do crime o lutador estava possuído. O teólogo Mauro Luiz Ferreira Silva, segundo tenente da reserva e especialista em psicoteologia, foi ouvido e após responder as perguntas concluiu que Rafael estava possuído por algum tipo de demônio no dia em que matou Paulo Cezar.

Homicídio

Em 18 de abril de 2015, Rafael, que estava em Campo Grande para uma competição no Círculo Militar, teve uma discussão com a namorada, em um dos quartos do hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena, e agrediu a jovem, que estava grávida de dois meses na época. Ela fugiu em seguida e Rafael saiu, arrombando as portas de outros quartos.

Paulo estava hospedado em um dos cômodos e foi agredido pelo lutador a golpes de cadeira, morrendo no local.

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